31.12.08

 
Absolvições I
É por demais claro que, enquanto envelheço e enredo-me em mais saber, vou perdoando incompetente com naturalidade. Espero no entanto que Deus, que não envelhece, claramente vá castigando com competente naturalidade na sua consolidada sabedoria.

30.12.08

 


Qual crise qual carapuça. Gente decidida é o que faz falta em 2009.

24.12.08

 

For you all... sentimental bastards

BOM NATAL...


 
O poder existe por formas que nem sequer imaginámos alcançá-lo. Quando o temos achamos tudo isso absurdo. Não é. É que o poder é-nos sempre dado. Idiotas dum raio que mais valia estarem quietos.

23.12.08

 
Post abortado. Motivo: excesso de "Cabeça de Burro"

21.12.08

 

Finalmente a solução: como os professores deveriam ser avaliados

Acabando de vez com o espasmódico tema que já nos cansa e com a perspectiva de vir a dar futuramente exemplos da educação em casa para as putas das criancinhas e de aconselhamento para os estafermos obtusos dos pais


 
ROTEIRO

Sermos isto tão mesmo somente
mais muito custa e menos não nos serve
ser um olhar e um sentimento
que mais longe fica o tal pensamento
e nem sabemos se lá chegamos

Ser óbvio o olhar e demais sentir
mais dói mas menos arrefece
ter conforto e algum calor
que mais longe porventura está o destino
e nem sabemos como lá chegamos

Sermos tanto simples como ínfimos
mais só pretendemos e menos não entendemos
saber o custo disto fácil e a demora da resposta
que muito mais longe está sempre Deus
e nunca saberemos se já lá chegámos

18.12.08

 
Pediste-me que me apagasse, fi-lo. Achaste que estava a mais, saí. Encontraste certezas na tua inquietude? Agora que já não estou presente pergunto: onde esteve presente o plural?

15.12.08

 
Ó avantesmas despudoradas... O clister não tinha conotações dessas mas de tratamento radical e de efeitos pedrantes com base nos componentes do remédio. Arre!

14.12.08

 


estou "obstipado" dos brônquios e infelizmente já não há disto para produzir um "clister" e regalar-me deitadinho

 
Foi durante muito tempo um tipo divertido. O mundo, não se sabe se por inveja ou falta de humor, fodeu-o sistematicamente. Agora tornou-se um gajo deprimido. E aí já ninguém pode coisa alguma: quando não ri retaliando em surdina, fode-se sózinho...

2.12.08

 

Peter Hammill - Man-Erg

The killer lives inside me; yes, I can feel him move.
Sometimes he's lightly sleeping in the quiet of his room;
but then his eyes will rise and stare through mine,
he'll speak my words and slice my mind inside.
Yes, the killer lives.

The angels live inside me, I can feel them smile;
their presence strokes and soothes the tempest in my mind
and their love can heal the wounds that I have wrought.
They watch me as I go to fall;
well, I know I shall be caught
while the angels live.

How can I be free?
How can I get help?
Am I really me?
Am I someone else?

But stalking in my cloisters hang the acolytes of gloom
and Death's Head throws his cloak into the corner of my room
and I am doomed.
But laughing in my courtyard play the pranksters of my youth
and solemn, waiting Old Man in the gables of the roof:
he tells me truth.

And I, too, live inside me and very often don't know who I am;
I know I'm not a hero;well, I hope that I'm not damned.
I'm just a man, and killers, angels, all are these,
dictators, saviours, refugees in war and peace
as long as Man lives...

I'm just a man, and killers, angels, all are these:
dictators, saviours, refugees.


 
Com a devida corcundíssima, repenicada e efusiva vénia e acrescentando que com este post inicia-se definitiva e irreversivelmente a época misantrópica e foda-se como gostava de ter escrito isto:

O homem moderno é a pior construção do homem moderno. É um animal preso a debilidades psicológicas, desgostos de amor, manipulações mediáticas, procuras de identidade e adolescências. Foi incapaz de se realizar apenas com as fragilidades cósmicas do frio, do vento, e da chuva, incapaz de se limitar a procriar, alimentar-se e aquecer-se, incapaz de se satisfazer com mitos simples e duradoiros encontrados na mãe natureza; numa palavra: incapaz. Quis refinar o amor, fodeu-se; quis refinar a liberdade, fodeu-se; quis refinar a religião, fodeu-se; quis refinar o bem-estar, fodeu-se; quis refinar a consciência, fodeu-se. O homem moderno agora tem de crescer, tem de amar, tem de realizar-se, tem de respeitar a liberdade dos outros, tem de gerir os seus sonhos e as suas privações, tem então de fazer milhares e milhares de merdas sem saber ao certo o que significam, nem para o que servem. O homem tornou-se numa filigrana mais pesada que uma bigorna. Já não precisamos de precipícios para nos despenharmos.

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