1.1.07

 
2007 noves fora nada

Recomecemos. E já de repente que o ano está fresquinho e tanta frescura merece um post. Que o estrondo dos foguetes ainda brilha a preceito nos tímpanos e a sua luz ainda ecoa com fulgor nas íris. Supostamente terei de agradecer ao Dr. Brígido a aguardente velha em versão CR&F e a sua vertente embaladora que me permitiu assistir boquiaberto ao fogo de artifício. Nunca fui muito dado a esses trâmites das passagens de ano mas desta vez saí à rua. Obviamente o ano passaria à mesma caso ficasse em casa. É que vistas bem as coisas, isto do ano passar não tem muito que se lhe diga. Excepto para o povo. Uma noite de empanturramento e emborcação desmesuradas seguido de euforia histérica e vómitos históricos, onde ninguém tem a noção que estão todos um ano mais velhos e os inevitáveis aumentos vêm já a seguir. Mas o povo veio ao Algarve. Não se sabe muito bem se em catarse existencial e afogamento económico ou se pacoviamente pavoneando-se em demanda de ribalta. Seja lá como for, a coisa por aqui encheu. Muito agradecidos, ou mais ou menos assim-assim, já que o que transbordou mesmo foram os supermercados onde fedelhos imberbes compravam grades de cerveja e hectolitros de álcool e nada mais comestível, que a festa é cara e a vida é dura. Nos bolsos restava então apenas uma nota de cinco para o único shot da noite no bar. E foi vê-los urrando e arrotando até chegarem à fase final do esmurrando e gregoriando. Ah! a festa com f imenso. Encantador este moderníssimo sentido de divertimento. Este imenso júbilo que dá mais sentido à vida e que eu perderia se tivesse ficado em casa. E daqui p’rá frente do que eu gosto mesmo é dos saldos. Em Janeiro poupa dinheiro que em Fevereiro voltas ao mealheiro!
Um bom ano para todos e felicidades para os que não falirem ou ficarem no desemprego.





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

hits online