23.4.07
Onde começam as questões, onde acabam as certezas? Onde começam as dúvidas, onde finalizam as garantias? Onde estamos, onde vamos? Onde poderemos ficar?...
Deixemo-nos de tretas alargadas e propósitos de manadas: o que mais existe sem ser a individualidade e tudo a que esta nos vincula? Impropérios, vitupérios, bojardas, insultos fundamentados, declarações de amor, contribuições monetárias, etc. é favor enviar por correio: elmano@portugalmail.pt
Baptizaram-me Nuno Elmano há quarenta e quatro anos atrás e fizeram eles muito bem. Mas na realidade a minha idade de consciência vai para além dos vários séculos que já vivi. Eventualmente serei, aqui no século XXI, um fantasma virtual de mim próprio. Penso que o mundo cada vez mais sabe menos para onde vai. Divirto-me a escrever e a ser aquilo que este invólucro corporal me permite. Tenho um currículo de hectolitros de álcool, mas por oposição ao que a maioria dos palermas pensam acerca do assunto, tal facto alargou-me a lucidez, regou-me de sã loucura e besuntou-me de charme. Acho que a modéstia assenta bem aos modestos. Gostaria de ser muito rico para nunca mais aturar bimbos endinheirados e mulheres plásticas. Se tivesse uma ilha no Pacífico comprava um canhão setecentista e declarava guerra aos Estados Unidos. Se me saísse um jackpot do totoloto, fretava umas centenas de bois e vacas e fazia uma largada em plena Lisboa. Considero que os Portugueses são um excelente povo governado por políticos imbecis, contrariamente aos Ingleses, que são uns imbecis governados por excelentes políticos. A frase que mais me impressionou e marcou para todo o sempre: “Coisas da vida!”