6.4.07
País náufrago, embora com bóias adjudicadas, pátria indefinida, embora com grandes portugueses votados, ridículo comunitário, embora com benção para a periferia, democracia pelos vistos, embora coisa deveras socrática apenas por extensão de momento; cede por trespasse, valioso e não negociável, os destinos da nação, a bem da mesma. Mas retome-se a coisa em circuito estanque nacional, para não mergulhar em OPAs de estados ou multinacionais. A verdade não tem conotação, a realidade nunca é subjectiva, o futuro será sempre marca de sucesso. Pensar nunca foi o nosso dom, acreditar será mais conforme aos desígnios da nação. Dessa limpidez apure-se o carácter, a determinação, a capacidade inata de liderança, o rigor que nos falta, reja-se a procura por aquilo que se encontra. Mas encontre-se urgentemente. E agora até amanhã que mais não me compete...