23.9.07
O que por vezes tenho
Tenho as mãos molhadas das lágrimas que não seco
tenho os dedos infelizes das teclas que não toco
tenho a alma encalhada de não dizer o que amo
tenho a vida por ironia a rir-se de mim
tenho traumas, temores e receios
tenho derrotas e fracassos
tenho o destino zombando do acaso que espatifo
tenho o coração à espera de convite p'ra embarque
tenho a melodia certa para fazer a sinfonia
tenho as cores, o cenário e a certeza para o final feliz
tenho ainda a vontade de voltar a ser menino
tenho a vida como tábua rasa dum sonho maior
tenho os teus seios guardados com o teu único olhar
tenho a certeza que ainda existes como tu o sabes
tenho a existência como última bandeira
tenho a morte como aliada para evitar a psiquiatria
tenho as finanças a cobrarem-me impostos em atraso
tenho tanta coisa que depois eu digo...
soubesse eu que também te tenho a ti !
Tenho as mãos molhadas das lágrimas que não seco
tenho os dedos infelizes das teclas que não toco
tenho a alma encalhada de não dizer o que amo
tenho a vida por ironia a rir-se de mim
tenho traumas, temores e receios
tenho derrotas e fracassos
tenho o destino zombando do acaso que espatifo
tenho o coração à espera de convite p'ra embarque
tenho a melodia certa para fazer a sinfonia
tenho as cores, o cenário e a certeza para o final feliz
tenho ainda a vontade de voltar a ser menino
tenho a vida como tábua rasa dum sonho maior
tenho os teus seios guardados com o teu único olhar
tenho a certeza que ainda existes como tu o sabes
tenho a existência como última bandeira
tenho a morte como aliada para evitar a psiquiatria
tenho as finanças a cobrarem-me impostos em atraso
tenho tanta coisa que depois eu digo...
soubesse eu que também te tenho a ti !
